Olá pessoal ! Estamos aqui mais um vez, eu (Joelma) e minha
equipe (Cecilia e Ellen), dessa vez começaremos nossas publicações com uma entrevista. O entrevistado da semana é Carlos Abreu,
deficiente visual que é funcionário da SEC/BA, atuando na sala multifuncional
do CEIN Colégio Estadual Idalice Nunes como Professor de Braille. Tendo em vista que é um trabalho muito relevante e que acontece em nossa escola, resolvemos compartilhar
com vocês. Espero que gostem!
LLM: Carlos, conte-nos, resumidamente, a sua história ?
Carlos: Bem, eu perdi a visão com oito anos. Eu estava sendo
alfabetizado na época, mas, depois de ficar cego eu parei durante 3 anos.
Depois eu fui para Salvador, onde eu aprendi o braille. Lá eu estudei, concluí,
e hoje estou de volta a Guanambi, lecionando aqui.
LLM: Qual influência ou importância teria este trabalho para
as pessoas?
Carlos: O Hélio, que é um aluno meu, irá responder esta
pergunta.
Hélio: Bom, isso sempre faz com que a pessoa se socialize,
mostra que você não está excluído da sociedade. Dá uma liberdade a pessoa, isso
ajuda bastante.
LLM: Quais são os principais desafios que você enfrenta para
desempenhar o seu trabalho?
Carlos: Olha, na verdade, falta um pouco de apoio. Com os
materiais, por exemplo, já melhorou muito. Mas, ainda há dificuldades.
LLM: Como você se preparou para ser orientador desse
trabalho?
Carlos: Como eu disse anteriormente, estudei e fiz alguns
cursos na área de educação especial.
LLM: Há alguma coisa que poderia acontecer para que o seu
trabalho tenha melhores resultados?
Carlos: Sim. Mais apoio dos nossos governantes.
LLM: Qual a abrangência do seu trabalho?
Carlos: Aqui eu ensino o braille, informática, treinamento
em mobilidade, que ensina o aluno a se locomover nas ruas, e a se adaptar a
essa nova vida.
LLM: E a escrita braile? Fale um pouco sobre ela.
Carlos: A escrita braille é de origem francesa, e foi
inventado por Louis Braille em 1824, e implantado aqui no Brasil em 1855.
LLM: Que dificuldades você encontra no dia-a-dia?
Carlos: Dificuldade com a sociedade, pois ela não está
preparada para nos receber.
LLM: As ruas da nossa cidade oferecem infraestrutura adequada para a mobilidade da pessoa com
deficiência visual?
Carlos: Não oferece, encontramos muitos degraus, postes no
meio das calçadas, carros estacionados nas calçadas, buracos, e muito outros
empecilhos.
LLM: Quais os recursos usados por você na sala
multifuncional?
Carlos: Temos a reglete, que é a máquina que escreve o
braille e o computador com o sistema Dosvox, que é um leitor de tela.
Muito importante o trabalho de Carlos vocês não acham?
Desde já agradeço os apreciados comentários de vocês. Bye bye !
Pedido concedido: meu nome em braile! Ai que tudo! 0/
Muito importante o trabalho de Carlos vocês não acham?
Desde já agradeço os apreciados comentários de vocês. Bye bye !
Parabéns, equipe! É muito importante importante a divulgação de trabalhos como o que Carlos realiza na sala multifuncional do CEIN, pois com o resultado de trabalhos assim ganham todos os envolvidos: Carlos por compartilhar suas experiencias com outros deficientes visuais, os deficientes visuais por terem a oportunidade de aprenderem e assim se sentirem integrados, a comunidade CEIN por ter a oportunidade de interagir com esse trabalho, enfim a sociedade guanambiense por poder desfrutar dos benefícios desses trabalhos.
ResponderExcluirParabéns, Carlos pela responsabilidade e bons resultados do trabalho que realiza no CEIN!
Até breve, galerinha e amigos!
Ótima reportagem. Parabéns à equipe pela iniciativa e a Carlos pelos esclarecimento do trabalho desenvolvido nessa área na Sala Multifuncional, pela superação e pelas intervenções de sucesso com pessoas cegas.
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